domingo, 20 de abril de 2014

Evola e Gentile (Parte 3 de 3)

Victor Emanuel Vilela Barbuy


Pensador, filósofo, historiador da Filosofia, pedagogo e doutrinador do Estado Ético e da Nação Orgânica, notável vulto do pensamento idealista e principal renovador da Cultura Italiana nos primeiros decênios do século XX, Giovanni Gentile é, sem dúvida alguma, um dos mais profundos, fecundos, sólidos, vigorosos e coerentes Homens de Pensamento e de Ação já nascidos na Itália, na Europa e no Mundo. Último grande filósofo do Risorgimento naquilo que este movimento teve de nobre e de autêntico, foi ele um lídimo representante, nos campos da Cultura e da Política, da nova, heróica e gloriosa Itália de Vittorio Veneto, que tinha plena consciência de que esta Nova Itália somente seria grande caso nela se instaurasse uma Nova Ordem de Disciplina, Autoridade, Hierarquia, Fé e Colaboração Social. E, tendo plena consciência, ademais, de que apenas o Fascismo, continuando as tradições da Eterna Roma da Águia e do Litório, bem como aquelas do Risorgimento, seria capaz de instaurar tal ordem, Gentile aderiu ao Movimento do Fascio, logo se tornando o filósofo do Fascismo.

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Publicado originalmente em 16 de Dezembro de 2010.

Evola e Gentile (parte 2 de 3)

Victor Emanuel Vilela Barbuy


“Existem alguns homens que se encontram, por assim dizer, de pé entre as ruínas e em meio à dissolução”, mas que, de maneira mais ou menos consciente, pertencem a outro Mundo[1], ao Mundo da Tradição, que não é senão o Mundo regido por princípios que transcendem os sós elementos puramente humanos. Dentre estes Homens singulares, podemos destacar um, filho legítimo da Roma dos Césares e depositário dos princípios de sua Tradição, em especial os de Imperium e de Auctoritas. Este Homem não é senão o Barão Giulio Cesare Andrea Evola, mais conhecido como Julius Evola.

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Publicado originalmente  em 16 de Dezembro de 2010.

Evola e Gentile (parte 1 de 3)

Victor Emanuel Vilela Barbuy


Mestre do denominado Tradicionalismo Integral e mais importante pensador esotérico antimoderno de todos os tempos ao lado de René Guénon, de quem se considerava discípulo e cuja obra A crise do Mundo Moderno (La crise du Monde Moderne) traduziu para o idioma italiano e prefaciou[1], Evola é, sem sombra de dúvida, o autor mais influente nos círculos da chamada Nova Direita europeia. Giorgio Almirante, fundador e secretário do Movimento Social Italiano (MSI) e principal líder da denominada Direita italiana entre a segunda metade da década de 1940 e o final da década de 1980, declarou, certa feita, que Evola era “o nosso Marcuse, mas melhor”[2], e o filósofo Franco Volpi, que foi Professor de História da Filosofia da Universidade de Pádua e colaborador do jornal La Repubblica, afirmou, de acordo com o escritor e jornalista Giano Accame, em entrevista ao telejornal Tg1, da RAI, que “os grandes do pensamento italiano do século XX são três: Croce, Gentile e Evola”[3].

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Publicado originalmente em 15 de Dezembro de 2010.